* Sou do tempo da Cartilha "Caminho Suave", lápis de tabuada, borracha com cheirinho de chiclete que vinha do Paraguai, caneta de 10 cores, estojo com vários botões com cola, durex, apontador... tambem vindo do Paraguai... ter as provas rodadas do estêncil... fazer curso de datilografia,

* Colecionar papel de carta, pulseirinhas de pano,
* Brincar de estátua, batata-quente, queimada, forca, cobra-cega, passa-anel, amarelinha, STOP , pular elástico (minha mãe costurava e meus elásticos sempre eram os melhores, rssss),
* oular pogobol, ter uma mola maluca, menina-flor, ter uma moranguinho ou um pequeno pônei,A família Peposo e Peposa, fofolete,

* Assistir Xou da Xuxa, Show Maravilha, Viva a Noite, Profissão Perigo, O mundo de Bekman, Barrados no Baile, Porta da Esperança, Top Gun (e suspirar vendo o Tom Cruise lindo e maravilhoso), Roque Santeiro ( e morrer de medo do lobisomen), Karatê e Kid, Alf o Et moiso, A Gata e o rato, smufs, tundercats... Que rei sou eu, Curtindo a vida a doidado (esse até hoje passa na Sessão da Tarde, rsss)
* Batom "Boca-loca", cortar o cabelo tipo Franjão ou vulgo xitaõzinho e xororó,
* Quem não leu o livro: Eu, Christiane F, 13 anos, drogada e prostituida...
*Ou quem nunca teve ou nunca respondeu os "Cadernos de Recordação", que sempre tinha que deixar no final uma mensagem pro dono do caderno...
* Mini engradado de coca-cola e que nossa mãe sempre dizia que não podia tomar pq era veneno, rssss
* Comprar chocolate surpresa só pra colecionar os cartões com fotos de animais, ou chupar bala soft de caramelo, mini-chiclets, ploc gicante, chocolate Lollo antes de se chamar milkbar,
* Sonhar em ser paquita , achar a Luciana Vendramine, a Magda Cotrofe ou a Isis de Oliveira as mulheres mais lindas...
É minha gente, tempo bom era esse viu... poder brincar na rua e não ter perigo de ter pedófilos de olho nas crianças, ir sozinhos pra escola sem perigo de sequestros, assistir televisão e em momento algum ter cenas de sexo nas novelas ou propagandas apelativas, bullyng, depressão, violência... isso eram raríssimas excessões, mal se ouvia falar. Brincar era a ordem, esperar pelo Natal era emocionante...
Felizes eramos nós e não sabíamos... as balzaquianas sabem do que estou falando...
Beijokas à todas